Análise - Indiana Jones e a Última Cruzada (Master System)

FINALMENTE! Finalmente consegui terminar o jogo que me perseguia desde a infância! Ganhei esse jogo quando era moleque e adorava ele, porém, nunca consegui terminá-lo. Até consegui chegar na última fase algumas vezes, mas sempre morria nas “malditas” serras deslizantes perto do final. Quando uma vez consegui passar por elas, morri por não saber que tinha que pisar nas letras corretas para avançar. Enfim, uma maldição… que felizmente, consegui me livrar!

Indiana Jones e a Última Cruzada (Indiana Jones and the Last Crusade: The Action Game, título original em inglês) é baseado no filme de mesmo nome e saiu para diversas plataformas, porém, essa para o Master System saiu em 1990 e foi desenvolvido pela Tiertex e publicado pela U.S. Gold.

Visualmente, o jogo é muito bonito - Imagem: SMS Power!

Nesta aventura de apenas 6 fases, você terá que superar obstáculos, derrotar seus inimigos com seu chicote (ou no soco mesmo), correr contra o tempo e ainda recuperar as 4 relíquias sagradas: Cruz do Coronado, Escudo do Graal, Diário do Graal e o Cálice Sagrado. Apesar que, estas relíquias não são obrigatórias para o término do jogo, elas somente aumentam sua pontuação no final (cada uma vale 500 pontos), então nem liguem muito para elas.

Como o jogo é relativamente curto, os desenvolvedores encontraram uma “solução genial” para entreter o jogador por mais tempo que foi, além da contagem regressiva em cada fase, fazer uso de caminhos sem saída. Isso mesmo, cada fase tem tempo para ser concluída e um único caminho correto, que não é díficil de descobrir, mas caso você erre dificilmente terá tempo para retomar a trilha correta e será morte na certa, pois é isso que acontece quando acaba o tempo.

Terceira fase, a mais difícil do jogo - Imagem: SMS Power!

Graficamente o jogo é muito bonito, faz jus a todo poder gráfico do Master System, com sprites e cenários muito bem detalhados! Já quanto a trilha sonora, pois bem, durante as fases não tem música nenhuma (o que é uma pena), apenas os efeitos sonoros do soco, chicotada e pulos, mas na abertura toca a trilha sonora do filme e nas transições de uma fase para outra também toca uma músiquinha, que chegar até assustar, porque é um silêncio quase que absoluto durante a fase, mas quando você chega no final dela (que não é explicito de onde é) toca uma música DO NADA! :D

Eis as malditas serras deslizantes - Imagem: SMS Power!

Talvez o ponto que o jogo mais peca é na sua jogabilidade que é bastante lenta e cadenciada, muitas vezes é até difícil de enfrentar um inimigo se não tiver preparado para ele, pois eles aparecem de repente e seu tempo reação acaba não sendo suficiente para derrotá-lo. Ah, os pulos também não são fáceis, tem que ser certeiros e muitas vezes exigem uma distância correta. Mas depois que você acostuma, o jogo não fica tão ruim assim e se torna bem prazeroso de jogar, o segredo é ter paciência e pegar as manhas do controle!

A cerveja que me acompanhou durante a jogatina foi um chopp IPA da cervejaria Odessa - Foto: Instagram

No final das contas, este Indiana Jones se tornou um baita jogo para mim, principalmente pelo fator nostalgia que ele me transmite (mesmo que anteriormente era uma nostalgia negativa, pois não conseguia terminá-lo). Mas se parar para analisar, é um jogo bem feito apesar da jogabilidade cadenciada. Inclusive, caso queria ver um gameplay completo (e acelerado) do jogo, eu gravei um vídeo e disponibilizei no Instagram! :)

E aí, já jogou esse clássico baseado no filme do George Lucas e Steven Spielberg? Comente aí!